A crença no destino acompanha as mentes humanas desde a antiguidade. O homem, sempre movido pela curiosidade, buscava conhecer aquilo que poderia lhe acontecer no futuro, ou em outra ocasião, negava as fatalidades da vida culpando o destino.
Na Grécia Antiga as pessoas consultavam o Oráculo de Delfos para obterem informações sobre o que as aconteceria. As sacerdotisas, conhecidas como Pitonisas, aspiravam os “vapores divinos” que fluíam de rachaduras no chão. Nesse momento a pitonisa entrava em transe e começava a falar palavras sem nexo, tais palavras seriam organizadas de maneira que representassem o futuro daquela pessoa.
Mas o que é o destino? Será que ele existe mesmo?
O destino é tido como algo que o homem desconhece, que está sujeito e não escapará dele de forma alguma.
Platão defendia a idéia de que o destino é o resultado de nossas escolhas, depois de escolhido se torna definitivo.
É fato que cada caminho a ser traçado trará consigo suas conseqüências. É difícil ter certeza de que tudo está pré-determinado ou de que os acontecimentos dependem de nossas escolhas.
O que pode ser observado facilmente é que para todo caso há por trás um motivo, cujo qual é desconhecido para que se preserve o “andar da carruagem”. Tentar prever o destino é usar da imaginação.
"O destino o que é senão um embriagado conduzido por um cego?" (Mia Couto).